Seu braço estava sempre erguido. O indicador em riste. As acusações na ponta da língua. Sua mente fechada.
A sociedade lhe moldou na escuridão. Seus olhos não veem a realidade e suas orelhas só compreendem o que estão acostumadas a escutar.
Seus neurônios, caquéticos, tentam sobrevivar em meio a tanta estupidez.
E você agora cria seus próprios moldes. Um exército de fantoches vendados. Não aceitando os que diferem. Não aceitando os outros.
Suas verdades. Mentiras.
Suas palavras. Erros.
Seu molde. Torto.
Sua natureza. Defeituosa.
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