A Governanta - capítulo extra (Sam+ Liza) 18+


Cumprindo a minha promessa feita a Niko e a Cartaen, aqui está um extra para a história A Governanta. Não está muito bom (1- eu não imagino – muito – as duas assim, então não tive tanta criatividade para a cena; 2- eu não sou muito fã de sexo explícito). Porém, espero que gostem e não deixem de comentar =). (Obs: Cena imaginária, o “romance” das duas não se encontra da história – só caso alguém não tenha entendido; Obs2: CONTÉM YURI - GAROTA + GAROTA, SE NÃO GOSTA, NÃO LEIA ;) ).

E aqui vamos nós:

Eu estava sentada em minha cama. Tinha acabado de desmanchar o coque e deixado os cachos loiros penderem em meu peito. A escova pesava entre meus dedos, presa às madeixas, mas eu não a movia. Estava muito entregue a meus pensamentos e encarava o chão praticamente sem piscar.

Anneliza entrou sem bater. Encarou-me demoradamente e eu tive que levantar os olhos e encará-la também. Ela sorria docemente, parecia divertir-se com o meu estranho estupor.

– Está preocupada com o quê? – Ela fechou a porta atrás de si e se sentou ao meu lado da cama.

– Com Charles… E David. Às vezes eu penso no que o garoto fala e ficou imaginando o que o senhor Luft sente por mim… Isso me confunde tanto.

– Não deveria ficar confusa. – Liza tomou a escova e começou a pentear meu cabelo. Sorri constrangida. – Logo as coisas irão se resolver e você finalmente descobrirá.

– E se eu nunca descobrir?

– Vai descobrir sim. – Ela riu. – Tente relaxar um pouco… Se divertir… Não tentar sempre fazer as vontades do senhor Luft.

– Mas eu estou me divertindo. Charles me diverte muito…

– Eu não quis dizer esse tipo de diversão. – Ela colocou a escova de lado. Suas pernas se apertaram, prendendo entre elas a camisola quase transparente. – Acho que você deveria se arrumar para dormir. Esse vestido deve estar lhe esquentando.

– Está mesmo. – Senti minhas bochechas queimarem. Eu percebia o que ela queria fazer, mas aquilo nunca passaria pela minha cabeça. – Vou me arrumar então para dormir…

– Eu deixei a água quente mais cedo. Já deve estar em uma temperatura boa.

– Obrigada. – Sorri.

Levantei-me vagarosamente. Desafrouxei o espartilho e deixei o vestido cair, mostrando meu corpo seminu. Liza perguntou baixo se eu queria ajuda para preparar o banho. Tenho que me divertir mais. Pensei. Eu sabia que aquilo seria errado, mas eu não sentia que o que faria era errado.

– Se quiser ajudar. – Olhei-a de soslaio. Ela sorriu e me acompanhou. Liza entrou primeiro. Despejou a água do balde na banheira e misturou alguns sais de banho.

– Às vezes – Ela comentou enquanto fazia as bolhas surgirem. – a senhora Luft pedia para eu ajudá-la no banho. O senhor Luft pede apenas para eu arrumar o banho, acha estranho uma moça ajudá-lo… Mas não reclamava da senhora Luft.

– Mas acho que isso é normal… – Respondi sem pensar. Despi-me por completo e entrei na banheira. A água ainda estava morna. Sentei-me de costas para Liza, ela pegou a esponja e a esfregou carinhosamente em meu ombro. – Por que está aqui?

– Eu… Eu queria ter um momento a sós com você… Eu lhe incomodo?

– Não. Eu só não sei se será algo certo.

– Nunca é certo. Mas é bom, não é mesmo?

– Não sei. Ainda sou uma iniciante nesse assunto.

Ela riu. Suas mãos passaram sob meus braços e encontraram meus seios. Ela os massageou demoradamente. Eu senti minha face queimar violentamente. Desceu a esponja para a minha barriga, descendo cada vez mais. Largou o objeto sobre minha coxa, mas sua mão não ficou ali. Ela a levou um pouco mais ao lado. Eu gemi de prazer.

– Eu – Sussurrei baixinho. – acho que você está se molhando.

– Estou. – Ela tirou os braços da água e dobrou as mangas da camisola. Aproveitei para enxaguar o corpo e sair da banheira. Peguei a toalha e me cobri.

– Você deveria trocar isso. – Sorri envergonhada. Ela concordou com a cabeça. Retirou a camisola lentamente, encarando-me séria, vendo minhas expressões.

Liza ficou nua. Dobrou a camisola e a colocou perto da banheira. Ela se aproximou de mim, abriu meus braços e se enrolou na toalha junto comigo. Encostou os lábios nos meus e deixou suas mãos em minha cintura. Eu sentia seus dedos apertando delicadamente minha pele. Não recuei de seu beijo, fiquei lá sentindo seu toque.

– Acho que você não vai voltar para seu quarto essa noite. – Sussurrei. Ela concordou com a cabeça.

– Então acho que podemos… Ir dormir agora…

Ela sorriu. Empurrou-me pela cintura de volta para o quarto. Ela jogou a toalha no chão e me fez sentar na cama.

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