Panelas voavam pela cozinha. As crianças corriam pelos corredores, implicando-se mutuamente e fazendo questão de puxar a saia cuidadosamente passada da estudante que se esforçava para atravessar aquela confusão. Gritos eram os curtumeiros alarmes matinais. A confusão se tornara intrínseca à casa.
A estudante se movia a escondida, arrastando-se com destreza pelo assoalho e praticamente se fundindo à parede. Não queria que mais ninguém notasse que estava indo para a escola. Queria não se envolver mais.
Suspirou aliviada quando bateu a porta atrás de si e desceu a escadinha para o quintal. Finalmente. Se livrara de mais um dos diários temporais.
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