67- Na outra margem


Na outra margem do rio a forma se mantinha quieta. O vento constante embaraçava seus pelos negros, mas a criaturinha não se movia. Era frio. O tempo parara. Os olhos fundos enxergavam tudo sem perceber nada.

Nada.

Aquela face pueril era um nada.

Nada.

Apenas manchas de dor da batalha.

Envoltos do pescoço minúsculos, os braços injustos da morte se estreitavam. 

Mas não era nada...

0 comentários :

Postar um comentário

Muito obrigada por lerem. Espero que tenham gostado. Então, que tal deixar um comentário com a sua opinião? Acha que ficou alguma coisa confusa? Gostou ou não gostou? É só comentar que eu adorarei ler :)

Se ainda não segue o blog, lembre-se que é bem rapidinho seguir. É só clicar em participar na caixinha de docinhos ali no canto. Siga também nas redes sociais. Beijocas e até mais!

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.