
Sentei-me à mesa. Uma atordoante luz estava acesa e virada diretamente para mim. Só ela iluminava porcamente o ambiente. A profunda escuridão da noite tomava o restante do lugar.
Eu não conseguia ver a pessoa que estava na minha frente, mas ouvia sua calma respiração. Ela estava lá, sem dúvida me encarando com seus olhos assustadores.
– Você sabe o porquê de estar aqui? – A voz soou alta, clara, doce como uma embaladora canção de ninar. Costumava [...]