Parceria - Nildrien - O Pergaminho


Hey, hey, pessoal! Como estão? Olha eu aqui de novo, desta vez para contar uma super novidade para vocês. O blog está com uma parceria nova, desta vez com Manoel Batista, o autor de Nildrien - O Pergaminho. Só de ler a sinopse já fiquei ansiosa para conhecer esta história (mas claro, colocam as palavras "fantasia medieval" e "magos" no mesmo texto e não querem que a pessoa aqui surte). Mas vamos deixar de enrolação e ir logo para a apresentação dessa obra nacional que promete ser incrível:


Sinopse

Em um mundo de fantasia medieval, o despertar de uma poderosa energia em uma caverna milenar e remota faz com que os mais poderosos reinos de Nildrien se mobilizem para conseguir o artefato portador do poder: um antigo pergaminho criado pelo maior de todos os magos, contendo feitiços capazes de afetar o equilíbrio mundial. Sem poder enviar seus mais experientes e poderosos membros, resta às forças de reinos aliados formarem um grupo de jovens aventureiros para enviá-los ao maior desafio de suas vidas: uma aventura entre guerreiros, magos e monstros que dividem um cenário onde o fantástico e a magia se mostram mais presentes do que nunca. Uma jornada que mudará para sempre a vida desses jovens, repleta de drama, ação e humor.


Sobre o Autor

Manoel Batista é um escritor e roteirista natural de Santos (SP). Desde a infância sempre foi um aficionado por enredos de fantasia e ficção, desenvolvendo suas histórias e personagens. Apresentado aos fantásticos cenários de RPG, buscou inspiração e viu a oportunidade de dar vida a seus mundos, personagens e tramas. Cursou História e teve diversos empregos, mas encontrou na escrita e na narração de histórias sua verdadeira e definitiva paixão.

Curtam a página do livro no Facebook:

Ah! E não deixem de adicionar o livro às suas estantes do Skoob:

Onde você pode encontrar o livro para comprar? Aqui deixo os principais links:



Muito obrigada ao autor por acreditar em meu trabalho e tenho certeza que essa nova parceria será muito proveitosa. Espero que tenham ficado tão ansiosos quanto eu para ler essa obra. Fiquem de olho no blog que em breve terá resenha!

Beijocas e até!
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Resenha - Filha da Ilusão


Olá, pessoal! Aqui estou eu trazendo para vocês mais uma resenha. Desta vez é do livro Filha da Ilusão. Eu fiquei interessada nele quando vi tantos leitores comentando no twitter sobre o lançamento (isso lá pra 2014). E agora que li, posso dizer para vocês o que achei. Espero que gostem da resenha!




Filha da Ilusão - Teri Brown
Editora: Valentina
Páginas: 288

Ilusionista talentosa, Anna é assistente de sua mãe, a famosa médium Marguerite Van Housen, em seus shows e sessões espíritas, transitando livremente pelo mundo clandestino dos mágicos e mentalistas da Nova York dos anos 1920. Como filha ilegítima de Harry Houdini - ou pelo menos, é o que Marguerite alega - os passes de mágica não representam um grande desafio para a garota de 16 anos: o truque mais difícil é esconder seus verdadeiros dons da mãe oportunista. Afinal, enquanto os poderes de Marguerite não passam de uma fraude, Anna consegue realmente se comunicar com os mortos, captar os sentimentos das pessoas e prever o futuro.
Porém, à medida que os poderes de Anna vão se intensificando, ela começa a experimentar visões apavorantes que a levam a explorar as habilidades por tanto tempo escondidas. E, quando um jovem enigmático chamado Cole se muda para o apartamento do andar de baixo, apresentando Anna a uma sociedade secreta que estuda pessoas com dons semelhantes aos seus, ela começa a se perguntar se há coisas mais importantes na vida do que guardar segredos. Mas em quem ela pode, de fato, confiar?
Teri Brown cria, neste fantástico romance histórico, um mundo onde pulsam a magia, a paixão e as tentações da Nova York de Era do Jazz - e as aventuras de uma jovem prestes a se tornar senhora do seu destino.

Anna acaba de se mudar para Nova York, mas, ao contrário do que a protagonista deseja, ela não é daquele tipo de pessoa comum que você encontra por ai. Marguerite Van Housen, sua mãe, é uma médium, e Anna, sua assistente.  Ambas trabalham entretendo os novaiorquinos e, clandestinamente, fazendo seções espíritas. Porém, Marguerite é apenas uma atriz, ou seja, não possui verdadeiramente os dons que gosta tanto de falar. Já Anna é apaixonada pela arte do ilusionismo e busca cada vez mais conseguir espaço no show, assim como aprender e melhorar seus truques. E quem dera se fosse só isso, ela também possuí verdadeiros dons que acredita terem sido herdados de seu suposto pai, Harry Houdini. 

A protagonista quer tanto viver uma vida normal, sem ter medo de ser presa - já que sua mãe já foi detida muitas vezes pelo seu emprego, mas também quer continuar fazendo o que gosta. Nessa nova fase de sua vida, as coisas parecem que finalmente estão dando certo e ela aos poucos vai se aderindo ao mundo dos jovens de Nova York, fazendo amizades, etc. Tudo poderia estar muito bem, mas ela começa a ter visões assustadoras sobre o futuro e aos poucos vai descobrindo que aparentemente não só ela tem aqueles dons.

Filha da Ilusão é literatura fantástica, mas ainda bastante preso à realidade. O livro demora um pouco para engranar, o que torna a leitura um pouco vagarosa no início, mas logo Anna se vê tomada por tantos mistérios e curiosidades que faz o leitor querer descobrir logo o que está acontecendo. 

Achei interessante o livro não apenas tratar de ilusionismo, mas também falar sobre as inseguranças de uma jovem adolescente. Claro, não é toda garota de 16 anos que fica por ai sentindo os sentimentos dos outros, conversando com fantasmas ou tendo visões do futuro, mas, mesmo assim, Anna não passa de uma adolescente de 16 como as outras.  

Outro ponto que gostei foi como os personagens foram colocados, como o livro é narrado em primeira pessoa e temos apenas o ponto de vista da protagonista, tudo o que sabemos dos outros é o que ela sabe, seja porque conviveu com eles, seja porque conseguiu sentir o mesmo que eles sentiam, seja porque descobriu algo, etc. Isso vai deixando a história ainda mais misteriosa e o leitor fica perdido igual a personagem, sem saber em quem acreditar. 

Falando por mim, acho que a autora fez um ótimo trabalho cuidando da ambientação e consegue de fato nos levar não só para a época, mas para o mundo dos ilusionistas e show business. 

Muitos dos mistérios são resolvidos no final, alguns leitores podem achar que de maneira até um pouco acelerada e não tão à altura de como a autora desenvolveu todo o resto do romance. Porém, para mim, eu senti como se estivesse realmente dentro de um show de mágica. Você vive toda aquela curiosidade e depois é surpreendido. Não senti necessidade de mais explicações para tudo o que aconteceu ou como a autora preferiu desenvolver os mistérios, achei que ficou bom como estava. 

Outra coisa que pode ser uma faca de dois gumes foi como ela decidiu deixar o livro. Filha da Ilusão é o primeiro livro de uma, acredito eu, trilogia, porém, por mais que a autora não tenha respondido a todas as inquietações da Anna até o final do livro, ele é completo por si só. Ou seja, não ficou nenhum grande arco que possa gerar uma continuação a partir. Ou seja/2, pode não gerar curiosidade para ler o restante da série, ou talvez você fique curioso(a) para saber como Teri irá continuar dali para frente. 

Mas foi um ótimo livro e acho que merece minhas 4 estrelinhas. 



Por hoje é só. Espero que tenham gostado da resenha. Já leu o livro? Pretende ler? Já conhecia? Não deixe de comentar ai embaixo :)

Beijocas e até!
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Resenha - O Livro das Princesas

Há pelo menos quatro livros na minha estante que li e ainda não resenhei. São os livros do final do ano, que eu deveria sim ter postado uma resenha aqui para vocês, mas nada no mundo me animou a sentar na frente do PC e escrever. Mas aqui estou eu, antes tarde do que nunca, para deixar minha opinião. O livro da vez é uma coletânea de contos baseados nas clássicas princesas infantis (sim, gente, mais um livro de contos de fadas, me deixem -.- hehe). Espero que gostem da resenha. Desculpe a falta de detalhes ou um maior aprofundamento, mas já faz algum tempo que li e não anotei muitos detalhes. 


O Livro das Princesas - Meg Cabot, Paula Pimenta, Lauren Kate e Patrícia Barboza
Editora: Galera Record
Páginas: 288

Os contos estão organizados na seguinte ordem: A Modelo e o Monstro, de Meg Cabot; Princesa Pop, de Paula Pimenta; Eclipse do Unicórnio, de Lauren Kate; Do Alto da Torre, de Patrícia Barboza. Respectivamente, são releituras das histórias A Bela e a Fera, Cinderela, A Bela Adormecida e Rapunzel. 
Não irei resumir conto por conto, já que, mesmo que muitas das histórias não sigam realmente a sequência de fatos dos clássicos, possuem muitas semelhanças com estes. Porém, tentarei dar minha opinião para cada, já que cada autora possui seu estilo e fizeram contos totalmente distintos uns dos outros. 

Primeiramente, é um livro infanto-juvenil. A linguagem de todas as autoras é bem leve, direta, divertida. Corresponde perfeitamente ao público ao qual é destinado. A leitura não é cansativa, mas ainda encontramos muitas semelhanças com a maioria das histórias escritas para esse público alvo. 

Dos quatro contos, gostei muito de um, mais ou menos de outro, e achei que muita coisa poderia melhorar nos outros dois. De um modo geral, não gostei das protagonistas. Talvez tenha sido pela forma como as autoras construíram essas personagens (principalmente nos contos narrados em primeira pessoa), colocando alguns pontinhos que simplesmente - na minha cabeça, pelo menos - deixavam-nas um tanto quanto divergentes do que queria de fato se passar (aquela coisa de "princesas" boazinha, diferente das demais, nada fúteis, etc, etc, mas que palavrinhas sutis podem levar toda essa construção por água a baixo). 

O conto que menos gostei foi o primeiro. Achei este muito corrido. Todos devem conhecer a história dA Bela e a Fera, e devem saber também que o romance dos dois leva tempo para se construir. Neste conto não. O final ficou tão corrido que parece que, ou não deram espaço suficiente para a autora escrever seu conto, ou ela que estava apressada para termina-lo de uma vez e pronto. 

Seguindo este na ordem dos que menos gostei, em segundo lugar fica o de Lauren Kate. Este é o que mais difere dos outros três, mas o que menos difere do original. É o único narrado em terceira pessoa, mistura fantasia à história de um adolescente de coração partido. A autora apenas repetiu o conto original - mudando alguns pontinhos como trocar a roca por chifre de unicórnio - e adicionou a história do "príncipe", um adolescente nos dias atuais. Achei que Lauren poderia ter trabalhado mais a história da princesa, tentando transformá-la em algo um tanto quanto original.

Agora os dois últimos contos. Ambos nacionais, foram os que mais me agradaram, mesmo que não tenham me conquistado totalmente. Primeiro o da Paula Pimenta. Cinderela é um conto muito cotado na hora de reescrever, devido principalmente às suas características que facilmente se adequam a qualquer época/lugar. Porém, mesmo assim, a autora conseguiu criar algo diferente (dentro do possível, claro). Este foi o maior dos contos e até se tornou um livro separado depois. Mas, para mim, todas as palavras colocadas na obra foram importantes para a construção das personagens e eu simplesmente não consegui gostar da protagonista.

Por último, o conto que mais gostei. Não conhecia a autora Patrícia Barboza e fiquei bem contente com seu conto. Este possui uma linguagem bem mais infantil do que os outros, tanto que até a protagonista é mais nova, e tem uma pegada meio Hannah Montana misturado com Katy Perry. A história é simples, mas de uma maneira bastante agradável. Os personagens poderiam ter sido melhor construídos e talvez por isso não tenha gostado 100%, mas ainda assim se tornou meu favorito no livro.

De modo geral, O Livro das Princesas é uma leitura leve e rápida, para quem gosta de princesas ou temáticas adolescentes. Eu esperava muito mais do livro, mas fiquei feliz por no final ter constatado que os melhores eram os nacionais. Em breve pretendo ler O Livro dos Vilões e, claro, deixar aqui minha opinião para vocês.
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Por trás da poesia



E aqui estamos
Pés no estrado da cama
Sorriso com sorriso

E você quer saber
Quando deixei pra trás
O resto do meu coração 

E eu nego com a cabeça
Remexo os dedos
Desfaço o sorriso

E você só não entende
Olhos confessos
Letras tremidas

Nem sempre houve amor
Nem sempre houve riso
Por trás da poesia
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Resenha - O Pecado de Emerlly [18+] + SORTEIO DE MARCADORES


Oi, pessoal! Quanto tempo, não é mesmo? Venho trazer para vocês uma nova resenha, de mais um livro da autora nacional Elissande Tenebrarh (eu sempre esqueço que tem um r antes do h u.u hehe). É uma história que comecei a acompanhar quando era ainda um filhotinho no wattpad, mas que só agora consegui ler até o final. Ah! E no final da resenha tem sorteio de marcadores :) 
Espero que gostem!


O Pecado de Emerlly - Elissande Tenebrarh
Editora: Independente 
Páginas: 308
Ela passou boa parte da vida no convento.
Ele leva uma vida de luxuria.
Ela não conhece os prazeres da carne.
Ele terá todo o prazer de ensiná-la...
Qual o preço do pecado?
Logo que saiu do convento Emerlly imaginava como viveria com o tutor que o falecido pai deixara para que cuidasse dela por um ano. No entanto ela nunca imaginou conhecer alguém como Lorenzo Ferrel, um homem forte, intenso e completamente apaixonado. Mas o pecado cobra seu preço e Emerlly se vê diante dos segredos mais obscuros do seu amado. Será ela capaz de resistir e perdoar?

Com a morte do pai, Emerlly, que havia sido forçada a entrar para um convento, tem que passar um ano com um tutor desconhecido, para só então poder receber sua herança. Já Lorenzo recebe a notícia que terá que cuidar por um ano da filha noviça de um falecido amigo e começa a pensar como será sua vida dali em diante com uma freira em sua casa - logo ele que não fazia questão de viver uma vida "santa". Ambos têm uma surpresa quando se conhecem, e o que parecia desagradável evolui para um ardente romance.

O livro então desenrola-se pela evolução da relação dos dois, adicionando aos poucos novos segredos que vão sendo descobertos durante a narrativa. É narrado em terceira pessoa (excetuando no final, onde há uma parte narrada pelos dois protagonistas) e foca principalmente em Emerlly e Lorenzo. 

A linguagem é simples, direta. A autora não se detêm muito à descrição, o que deixa algumas partes ainda mais fluídas e rápidas. Porém, talvez a sutil colocação da descrição tenha me feito muitas vezes me confundir com a época em que a história se passa, muitas vezes achando que é no passado (até aparecer algo como uma caminhonete, etc, para eu lembrar que seria na atualidade). 

Há personagens muito divertidos e que dão um gostinho de humor à obra. Há personagens que foram criados exatamente para estragar tudo (e realmente só aparece esse lado deles durante o livro). Há personagens que eu nem me lembro que existiram (valeu, falou). E há os protagonistas.

Uma coisa que me incomodou um pouco foi a rapidez como tudo aconteceu no início. Acho que antes de 60 páginas ambos os protagonistas já estavam perdidamente apaixonados. Ok, não estou dizendo que isso seja impossível de acontecer, mas, talvez, a autora pudesse desenrolar um pouco melhor isso, para prender o leitor ainda mais e poder trabalhar mais cuidadosamente na evolução das personagens. Outro ponto que eu acho que poderia ter sido aprimorado é no que a autora focou durante a obra, ela preferiu trabalhar mais a relação amorosa dos dois (mostrando os dias na fazenda, seus muitos momentos íntimos, etc), o que me fez concluir que o romance praticamente poderia ter terminado nas primeiras 100 páginas. 

Assim como no segundo livro publicado pela Ally (e primeiro que eu resenhei aqui no blog), há uma série de segredos que vão surgindo esporadicamente durante a leitura, que conseguem prender um pouco o leitor, mas talvez não façam o mesmo serviço que fizeram em "A Tentação do Lobo" (ainda mais porque, assim como neste, aparecem - em sua maioria - mais para o final da obra).

Mas a escrita da autora é uma delicia e, tirando uns errinhos que eu até compreendo pela forma como o livro foi publicado, achei que está ótimo para um romance de estreia. Além do mais, o amor dos dois é cativante e bastante fofo. Outra coisa que devo dizer, esse livro tem uma pegada muito mais erótica do que "A Tentação do Lobo" e autora consegue narrar bem essas cenas, então é indicado para quem gosta dessa temática. 



E olha que fofa, a autora mandou alguns marca-páginas para serem sorteados pelo blog! Serão seis ganhadores e eu irei enviar 3 marcadores do livro. Ah! Os três primeiros ainda ganharão um adesivo do fã-clube do Lorenzo ;) 


Para participar é bem simples: 

*Primeiro, precisa residir em território nacional
*Deve seguir as regras do sorteador
*Caso seja um dos ganhadores, responder ao e-mail dentro de 24h

Os marcadores serão enviados dentro de uma semana depois do sorteio. 


Agora é só cruzar os dedos e torcer para ganhar!

Espero que tenham gostado. Não deixem de participar do sorteio! Beijocas e nos vemos em breve.
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Resenha - O Menino do Pijama Listrado


Acho que desde sempre queria comprar esse livro para ler, mas nunca aconteceu. Até que uma pessoa bastante especial me presenteou com ele e eu pude finalmente lê-lo. E aqui está o que eu achei da história. Espero que gostem da resenha!




O menino do pijama listrado - John Boyne
Editora: Seguinte
Páginas: 192

Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz idéia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga.
Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.


Bruno sai de Berlim por conta do trabalho do pai e vai morar junto com a família em uma casa nova. O lugar não é nenhum pouco parecido com o que ele estava acostumado: a casa não é tão grande quanto a sua em Berlim e nem tão boa de se explorar, não havia crianças com quem brincar nem seus velhos amigos, e não havia todo o resto com o que ele se acostumou desde sempre. 

Pensando estar isolado do mundo (mas não dos soldados, colegas de trabalho do pai), Bruno descobre do lado de fora de sua janela uma cerca e dezenas de pessoas do outro lado. Em suas aventuras e investigações, eventualmente ele se aproxima desse misterioso lugar e conhece Shmuel, tornando-se logo amigo do garoto do outro lado da cerca. 

Ambos os meninos são muito parecidos e por isso Bruno não consegue entender bem como é e era a vida de seu mais novo amigo. Por mais que os dois tenham sido obrigados a se mudarem para um lugar horrível, Bruno continua morando em uma casa que comporta toda sua família, enquanto Shmuel teve que dividir um quarto com inúmeras pessoas... 

A ingenuidade das duas crianças somada à narrativa simples e de cunho infantil faz com que o leitor sinta desde o início que a leitura não será algo fácil, principalmente para quem entende o que tudo aquilo significa e em que cada posição está cada criança. O livro é narrado em terceira pessoa, sob o ponto de vista de Bruno. As descrições são feita sob a ótica de uma criança também e como tudo o que existia no lugar novo significava para o protagonista.

Os personagens, tirando Bruno e Shmuel, são colocados apenas para se ter uma noção do que era a Alemanha nazista. Havia aqueles que serviam de todo coração; aqueles que serviam apenas por não poderem dizer que não concordavam; aqueles que pouco entendiam o que estava acontecendo, mas que repetiam o que os adultos proferiam como verdades; e havia Bruno, que não entendia nem ao menos o porquê de haver uma cerca com tantas pessoas do outro lado. 

A ingenuidade da criança, ao meu ver, está longe de ser caracterizada como "burrice" como li em certas resenhas. Por mais que ele tivesse nove anos e vivesse na Alemanha nazista, Bruno não estava tão a par da situação de seu país. Os adultos falavam como ele deveria se comportar na frente de oficiais e etc, mas não o que tudo aquilo realmente significava. Então, para Bruno, os judeus não passam de outras pessoas comuns que se parecem com ele. E acho que esse é um ponto importante na história, já que, se para uma criança os judeus não passam de pessoas iguais aos alemãs, por que de estarem separados e servindo os alemãs? 

É um livro infanto-juvenil, mas que com toda certeza toca mais os adultos do que os jovens. O final é doloroso, o que lhe faz pensar ainda mais no significado de toda a obra. 
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Resenha - A Tentação do Lobo [18+]


Finalmente vim resenhar um livro da Ally! Depois de muito tempo de lido e com as resenhas paradas no blog, aqui está minha crítica para o romance fantástico-erótico da autora Elissande Tenebrarh. Espero que goste da resenha e que se interessem pelo livro. 




A Tentação do Lobo - Elissande Tenebrarh
Editora: Amazon
Páginas: 383

A cidade de Harvest Moon apesar de pacífica sempre foi envolta em mistérios. A última coisa que Samantha pensava ao viajar até a pequena cidade para ajudar sua avó foi encontrar Henry Wolff, um homem que a salvou de um inesperado acidente . Henry jamais imaginaria encontrar a linda mulher de cabelos negros naquela estrada no meio da noite. Logo que seus dedos a tocaram algo primitivo rugiu dentro dele a ponto de desejar ter aquela mulher para si. Mas algo obscuro começa a assombrar a vida de Samantha e Henry terá que lutar não apenas pelas pessoas que ama, mas também pela companheira que seu Lobo escolheu. A Tentação do Lobo mostra os desejos mais primitivos de um homem e uma mulher e uma maldição que tanto pode uni-los quanto separá-los. Uma releitura moderna do Conto de Fadas A Chapeuzinho Vermelho, cheia de mistério, humor, romance e altas doses de erotismo. Seja bem vindo à Harvest Moon


Samantha volta à cidade de sua vó para visitá-la, já que descobre que ela está doente e precisa de cuidados. Chegando a Harvest Moon, um lobo no meio da pista faz com que ela bata o carro. Por sorte, é salva por Henry Wolff, o rico dono de um hotel na região. 

O livro é uma nova versão para o conto "A Chapeuzinho Vermelho", com uma pegada mais voltada para o romance entre Samantha e Henry, e um toque de fantasia que transformou o livro em, ao meu ver, algo a mais.

No começo, os personagens são semelhantes àqueles que encontramos em muitos outros livros de temática romântica (claro que com umas mudancinhas para se adaptar à história), porém, algo que me alegrou bastante foi ver o desenvolvimento deles no decorrer do livro, principalmente da protagonista feminina, Samantha.

Outra coisa que me surpreendeu foi a pegada de mistério já no final do livro. Por mais que a autora ainda possa trabalhar esse seu lado, ficou algo bastante interessante dentro de uma história que, provavelmente no início, você achava que já sabia tudo o que poderia acontecer. Os cortes dos capítulos ficaram no ponto, o que só aumentou o suspense para descobrir e entender os ocorridos que foram apresentados desde as primeiras páginas.

Narrado em terceira pessoa, com um foco mais seletivo, para que o leitor vá descobrindo tudo com os personagens. Descrições breves, que deixaram o livro ainda mais dinâmico. Ambiência bem construída e, para mim, até acolhedora (tirando em algumas partes que  a pequena cidade foi transformada em um cenário de filme de terror haha).

A escrita da autora é envolvente e me fez gostar da história desde quando comecei a ler, porém, tomou-me realmente quando adicionou o suspense e me fez ficar pensando nessa reviravolta (pena que não conseguiu me fazer errar quem era o culpado ;* haha). Eu não diria que é um livro voltado realmente para o erotismo, já que eu achei que isso ficou pra lá do segundo plano, sendo colocado apenas como uma pitadinha para dar um gosto a mais. 

Elissande está de parabéns e com certeza quero ler outras fantasias escritas pela autora (mesmo esse não sendo seu gênero favorito, gostei de ver como ela se saiu bem em seu primeiro romance fantástico).


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